Ja faltava pouco. As pernas nao querem correr mais, o estomago queixa-se: acabara de jantar à 5 minutos, e agora corria que nem um doido.
Apetece-me parar, sim, porque uma subita sensação de enjoo começa a fazer-se sentir.
"Mas para onde ias, André, com tanta pressa?, pergunta quem ler isto.
Nem eu sabia bem. Dei por mim e tinha dito aos meus pais: "Vou la fora, não se preocupem!". Agora corro para lá. Mais uma vez, como em tantas que têm vindo a acontecer, corria para a Quinta da Luz.
Com uma caneta na mao, um papel no bolso, o telemovel no outro bolso, lá ia correndo. Para quem conhece a zona, sabe que da minha casa até a Quinta da luz, é um bocadito inclinado.
Chego. Finalmente. Paro, sento-me, contorço-me de algumas "dores de burro". Respiro fundo. O telemovel vibra. Era ela. Afinal ela ainda nao tinha chegado a casa. Perfeito.
Não importava se tava com dores ou nao, importava sim que eu a ia ver. Eu sabia que nem 2 minutos iam ser, mas que importa?
Esperei sentado, e pus-me a pensar.
No fim, só sabia dizer-te, mesmo antes de teres chegado: "Obrigado."
E ao pensar em ti, um enorme sorriso percorre a minha cara. "Obrigado"
Há 9 anos
1 comentário:
És um... espectáculo!! :) :x
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