Todos os anos olho para este quadro com o mesmo fascinio de que me recordo.
Este é o quadro que está na sala de jantar da caso dos meus avos, no Algarve. E mesmo durante acesos almoços, com discussoes interessantes ou ambiente completamente acolhedor, este quadro arrebata-me para bem longe.
Afinal, que fazia aquele senhora, aquela hora? Para onde ia?
A quem pertence o primeiro enorme castelo? E o segundo? Será que eram inimigos? Nao.. parece-me dificil.
E a casa do lado direito? Gente mais rica que a senhora que caminha ao sol?
Nao sei. Mas acreditem, tenho feito teses de doutoramento para cada uma destas teorias.
E no Inverno, aquela luz tao bem pintada faz em mim sensação de calor.
E no Verão, aquelas sombras que me captam pela forma e fluidez, sao sombra.
Região distante, coberta de verde. Faria uma história que começasse naquele quadro. Naquele momento. Estilo filme que depois tornaria o quadro vivo e focasse a imagem naquela senhora.
É por isto que toco. Porque nao sabendo pintar, dou banda sonora a momentos como aquele. Foleiro? Levanto os ombros em sinal de compreensao.
Mas é mesmo assim!
Este é o quadro que está na sala de jantar da caso dos meus avos, no Algarve. E mesmo durante acesos almoços, com discussoes interessantes ou ambiente completamente acolhedor, este quadro arrebata-me para bem longe.
Afinal, que fazia aquele senhora, aquela hora? Para onde ia?
A quem pertence o primeiro enorme castelo? E o segundo? Será que eram inimigos? Nao.. parece-me dificil.
E a casa do lado direito? Gente mais rica que a senhora que caminha ao sol?
Nao sei. Mas acreditem, tenho feito teses de doutoramento para cada uma destas teorias.
E no Inverno, aquela luz tao bem pintada faz em mim sensação de calor.
E no Verão, aquelas sombras que me captam pela forma e fluidez, sao sombra.
Região distante, coberta de verde. Faria uma história que começasse naquele quadro. Naquele momento. Estilo filme que depois tornaria o quadro vivo e focasse a imagem naquela senhora.
É por isto que toco. Porque nao sabendo pintar, dou banda sonora a momentos como aquele. Foleiro? Levanto os ombros em sinal de compreensao.
Mas é mesmo assim!
5 comentários:
Lool! Olá André! Ainda bem que já sentes o cheiro das férias; e essa sensação de confiança é a compensação por tantos neurónios torturados!... ok, este pedaço de comentário seria pro post anterior :D mas... gostei da conclusão destas tuas "marcas": quando disseste que tocas porque sentes a história, achei curioso porque, enquanto via e ouvia o vídeo em que te observamos a tocar órgão, só me passavam duas coisas pla cabeça: este rapaz não pára quieto, está a distrair-me da música!! (lool); e que parecia que estavas a pintar...! Nessa altura ñ encolhi os ombros, pensei logo que estava a ser totó! Lool
Beijos de há quanto tempo!
Sem querer ser muito chato, já me podias ter perguntado.....
O primeiro "castelo" é o Palácio da Pena em Sinta, e o segundo castelo (este sim, é mesmo) é o Castelo dos Mouros, também em Sintra. Vá, vai pesquisar umas coisinhas na wikipédia http://pt.wikipedia.org/wiki/Pal%C3%A1cio_Nacional_da_Pena .
Abraço
Mas qual Wikipédia, pah?
A imaginação é o melhor efeito(senão o único) que os quadros têm em nós ;)
não é nada foleiro!
beijinhos***
Bah! Os irmão mais velhos são sempre assim irritantes? Eu não sou, pois não? Gervásio, e que tal antes de te terem de perguntar falares somente? =P E que tal mandar beijinhos em vez de Abraços? =P Eheh!
Não ligues André! Aquilo não é nada Sintra, é o pais das maravilhas da Alice com o castelo da rainha de copas e lá mais ao fundo o da rainha de espadas. Vá, vão pesquisar umas coisinhas na wikipedia: http://pt.wikipedia.org/wiki/Alice_no_Pa%C3%ADs_das_Maravilhas.
Gosto bué de vocês!
Tian! =)
Olá maninho, deixa-me ir para bem longe e sonhar um pouco também, no entanto recuso-me a ir pesquisar qualquer site existente na net, e desde já o meu pedido de desculpas a quem o sugere, pois apetece-me sonhar livremente.
Começo a ignorar o que está à minha volta, concentro-me na luz deste quadro… paz, tranquilidade, um convite a entrar neste ambiente, sigo a direcção daquela senhora e vou ao encontro de algo muito familiar e acolhedor, não sei quem acolhe, até posso ser eu, não interessa. É a certeza de que vão surgir momentos de felicidade.
Tudo tem um sabor simples, singelo e verdadeiro. Os sentimentos têm o brilho desta luz e refrescam a alma, como a sombra das árvores.
Lá do cimo das montanhas, alguém permanece vigilante, alguém que não interfere porque tudo é perfeito. Será que é quem nos defende e protege? Será que é alguém que sorri por tanta felicidade, mas tem receio de deixar todo o seu conforto e permanece distante?
É a história que dou este quadro, na certeza de que ambos também somos actores e participantes.
:) Beijinho da tua mana…
Paula!
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