E ao avançar para a Igreja do Campo Grande, perguntei-me:
"Como é que eu devo encarar... a morte de alguem?"
Não é facil, e sei que muitas vezes é este o ponto que separa a fé. O meu passo ia rápido, a cara nao tinha feiçao.
Estava meio perdido no acontecimento.
Ás vezes nao é preciso ter-se uma ligaçao profunda com alguem. Basta esse alguem marcar-nos de alguma maneira.
Estava aqui a resposta, entao, à minha pergunta: A morte nao é mais que um reconhecimento e passagem de testemunho.
Confesso que nao me satisfez, principalmente naquele momento de dor. Mas sabia que a imagem que mais me vinha era o sorriso que trocavamos, todos os domingos de manha.
Aquele sorriso marcava-me. Fazia parte daqueles sorrisos que eu sabia que me protegiam, que me perguntavam como ia a faculdade, a vida, tudo... num simples sorriso.
A Igreja ja aparecia ao longe. Nao havia mais a pensar.
Aqui fica a lembrança e o obrigado. A falta estará sempre presente, mas disseram: "Hoje o banquete nao é aqui. É na casa do Pai."
Eu creio que sim.
4 comentários:
Definitivamente não é preciso conhecer...nunca a vi, falaste-me da morte dela há umas duas horas atrás e ainda não a consegui tirar do pensamento!
Fica a esperança de que, onde quer que esteja, esteja bem e feliz :)
"...muitas vezes é este o ponto que separa a fé."
poooooiiiiis.
Deixou-te a magnifica missão de continuares esse sorriso.
Estará eternamente presente!
No culminar da sua vida, olhou o Pai pela primeira vez: face a face. =)
"12*Agora, vemos como num espelho,
de maneira confusa;
depois, veremos face a face.
Agora, conheço de modo imperfeito;
depois, conhecerei como sou conhecido.
13*Agora permanecem estas três coisas:
a fé, a esperança e o amor;
mas a maior de todas é o amor."
1Cor 13
Abraço meu irmão! =)
Tian
Até eu me sinto já ligada a essa pessoa, pelo teu testemunho, meu querido André. Estará bem com toda a certeza, e olhará sempre por ti.
Um beijinho
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