segunda-feira, 28 de junho de 2010

Alors, le temp pour penser c'est pas beaucoup. Je dois choisir. Mais c'est vraix: j'aime saivoir que tu vas bien.

Peut etre, un jour..

quinta-feira, 24 de junho de 2010

Melancolia

Melancolia, segundo o Wikipedia (cuja credibilidade é sempre discutivel), caracteriza-se pela falta de entusiasmo e predesposição pelas actividades em geral.


"Entao parabens pelas novidades! Correram mundo!", disse-me, depois de me cumprimentar. O sorriso era grande, mas nao consegui retribuir tao grande sorriso. Talvez meio amarelo.

Acabei de vir de um teste, do Instituto Superior Técnico (IST). O mais frustante do que chumbar a um teste, é sabe-lo mal se entrega. Ou antes de entregar. Estar a fazer e saber que nao se vai conseguir passar. O teste, entreguei-o ao professor da sala, que nao ligou à folha de rascunho amachucada, embrenhada com o enunciado, a voar para o lixo. Ninguem ligou. Mas para mim era simples: estou farto.

Farto ou cansado, triste ou melancólico. Nao são palavras sinónimas, mas neste momento bem que o parecem. Fui enganado. E isto remonta até ao meu 12º ano, onde por uma boa (e infelizmente longa) dose de tempo, fizeram-me crer que eu percebia de Matemática. Mas quem? E porquê?

Nao demoro muito até encontrar uma solução: o sucesso "fantasma" parecia indicar o caminho certo. Fantasma porque o sucesso é sempre relativo. Note-se que eu tinha 19 a Matemática numa escola que nao era propriamente bem cotada, e mesmo o exame sempre foi apontado como "dos mais faceis". Pensei, e nao o nego, que a ida para Matemática Aplicada no IST seria, então, algo bastante agradavel. Talvez um passeio na praia.. ingenuidade.

Fui enganado. Pelas minhas professoras de 12º e 9º ano. Tiveram culpa como? Sorrio, e desta vez com sinceridade. Elas eram espectaculares. E acho que muito do sucesso tambem se deveu (indubitavelmente) ao excelente relacionamento que se desenvolveu, assim como o ambiente que rodeava. Fizeram-me crer que simples, trabalhoso mas recompensador.

Entrei para o IST, na leve curiosidade de como iria ser. Ja passaram 3 anos. E é deprimente.

É deprimente. Os professores tem como "tempo extra" darem aulas, para assim poderem fazer as suas investigações. O estilo "nao-me-chateiem" é comum. Tenta-se disfarçar, promento "horários de duvidas com marcação por e-mail" e disponiblidade mil. Sorrio, mas desta vez ironicamente. Lembro-me das aulas "se alguem tiver duvidas, por favor, pergunte", seguidas de braços levantados, e de um "mas no final eu tiro". No final. É tudo a custo.

Lembro-me de ter ido tirar dúvidas a um professor, o semestre passado. Confesso que nao percebi nada do que me explicou. E sei que a duvida seria relativamente facil de esclarecer, porque eu dominava a matéria que a envolvia. Saí de lá mais baralhado do que entrei. Histórias.

Lembro-me de ter ido resolver um problema à secretaria, e uma das respostas que me deram foi: "E que tem o Técnico a haver com isso?". Na altura a frase fazia sentido, mas nao deixei de pensar no seu todo. Sim, que tem o IST com a nossa vida? Nada. Pede-se estudo, interminavel, uma vivencia agarrada a qual eu nao quero pertencer. Atenção, nao estou a dizer que nao quero trabalhar. Nao estou é interessado em tornar-me em mais um robot que eles produzem. Ou pelo menos, no meu departamento.

Fui enganado. Afinal nao percebo nada da Matemática-a-sério. É pena, até lhe acho uma certa piada. Conclusivo é o facto de afinal talvez a minha vocação ser mesmo para uma Matemática bem aplicada. Tao aplicada que nem se chame Matemática, mas outra area qualquer que a envolva.

E agora que a Música apareceu, a dúvida é derivavel de toda a teoria de cima. Estarei a cair no outro erro? Ha algo que me reconforta, entao: quem me conhece, sabe que sempre me acho um tosco a tocar. E que isto me incentiva a trabalhar. Sei tambem que nao sou, de longe, o melhor, e isso nao me faz problema.

Uma coisa é certa: a nota é a mesma, mas a preparação.. diferente.

sexta-feira, 18 de junho de 2010

20

Aos meus avós! :)

domingo, 13 de junho de 2010


Crescer afinal é o desafio.

Gostava de vos agradecer por nos terem acolhido, a mim e à Laura, na nossa pequena grande aventura.

Apesar de tudo, houve mais que me marcou: sabiam que fiquei vidrado no relogio (da cozinha, penso) que nao parava de fazer "tic-tac" durante todo o dia e toda a noite? Fez-me lembrar Faro, onde tambem o mesmo som faz de banda sonora a quem la vive.


Apesar de traiçoeiro, gostei do sol. Foi estranho saber que eram 21:30, e ainda parecer 6 da tarde. Fez perceber tambem que Portugal tinha ficado la longe.

Fiz (prefiro dizer: fizemos) o meu dever, metade (talvez a maior parte?) deste percurso está feito. 

Para depois fica o desfecho. Agora prometo que me vou esforçar!

terça-feira, 1 de junho de 2010

Dia D

São 21:15. Estou em Haia, Holanda.

As enormes janelas que cobrem a sala, o lento por do sol faz a musica embrenhar ainda mais. O "silêncio" só é interrompido pelas teclas que escrevo.

Hoje passámos o dia em Amesterdão. Estamos cansados, e sabe bem ter um tempo para parar.

Quinta é outro dia. Amanha é descanso.

Sei que sim.