domingo, 30 de dezembro de 2007

Perspectivas para 2008

Este post é parelelo! O seu reverso está em Dedos Livres.

Quando me ia preparar para começar uma enorme lista das coisas para 2008, parei e gritei para o Pedro: "-Hey, Oh, Vem cá, oh anormal...". Temos uma maneira peculiar de falar, mas sempre assim foi.
Apressado, Pedro chegou e disse:
-Diz, depressa, vou ter com a Cláudia.
Cláudia?, pensei. Afinal ja estava tudo resolvido. O perdão e o amor falaram mais alto que outra coisa qualquer. Um post que ficou oculto, nem era preciso expo-lo. Era bom saber que tinha ficado tudo bem.
-Era so para saber, o que é que tu queres para 2008, perguntei.
Muito rapidamente ele respondeu:
-Paz e amor.
E dito isto, saiu que nem uma seta, em direcção ao seu quarto. Passado 5 segundos, gritou:
- E TAMBEM UMA BICICLETA, SE PUDER SER!
Ok, percebi que nao valia muito a pena contar com qualquer sugestao dele. Elaborei, entao, a minha lista para 2008:

-Continuar com a minha namorada.
-Aprender a escrever em português (por vezes escrevo numa lingua qq parecida com a nossa, mas que nao é a nossa.)
-Fazer parapente.
-Fazer snowboard.
-Nao deixar cadeiras do IST para trás.
-Tocar num concerto na Sé de Lisboa a solo.
-Ser um catequista decente.
-Aprender as musicas do Michael Bublé, para depois quando o pianista dele se lesionar, eu possa substituir.
-Gostar um pouco mais do curso em que estou.
-Arranjar paciencia para aturar o ambiente desse curso.
-Desenjoar de algum enjo que tem aparecido em relação à Matemática.
-Ser convidado para ir tocar a missas.
-Ser pago para tocar em casamentos (epah, mas esta tem mesmo que se repetir :P )
-Arranjar uma afilhada e ser um bom padrinho.
-Ter paciencia para começar a escrever um pouco mais decentemente as histórias ocultas de Pedro ( que embora apareçam em posts soltos, tem um seguimento )
-Ir acampar mais vezes com o Grupo de Jovens ( e arranjar um nome decente para o mesmo).
-Ir a um concerto qq dos Coldplay, RATM, MB, FOB.
-Continuar envolvido no projecto da AE do IGL.
-Continuar a dar catequese à malta a quem estou agora a dar.
-Ter mais presente a noção de que com calma tudo se resolve.
-Ter fé.
-Chegar ao final de 2008, olhar para a lista e sorrir, porque ou grande parte foi feita, ou entao surgiram coisas que me esqueci de por na lista mas que até deram jeito!

segunda-feira, 24 de dezembro de 2007

André

É nestes dias ( logo neste, é incrivel... ) em que tudo nos corre mal, desde o momento em que pomos o pé fora da cama, que preciso de me relembrar de algo para me animar. Urgentemente.

E quem mais para me ajudar nessa tarefa do que o pequeno André. Ele chega. Passo a contar a história, totalmente verídica, que me faz sorrir mesmo quando as coisas teimam em correr mal. Porque esta história vai durar para sempre, e apesar de eu nem ter filhos ( e de, sinceramente, nao me ver a te-los. Assim poupo o trabalho do Natal. Vá, estou a brincar.. ), sinto que ja passei um legado, um nome, uma história, uma recordação.

A mãe do F. e o G., que sao ambos meus catequisandos do 2ºVolume, estava grávida. O bébé acabou por nascer no decorrer do ano passado lectivo, erro meu nao saber a data, mas creio que foi entre Fevereiro... e Maio!

Um dia, a senhora apareceu para ir buscar os miudos, como todos os Sábados de manha. Trazia consigo o bébé. Dizem que há bébés bonitos e feios, para mim é tudo igual. Alguns mais gordos ou mais magros, mais sorridentes ou mais choroes, mas na verdade aquele bébé eu iria achar o melhor do mundo.

Quando lhe perguntei o nome, a mae respondeu: "Chama-se André!". Olhei surpreendido, "que coicidência", pensei. E disse-me ainda a senhora: " E sabe porquê? Perguntámos, eu e o meu marido, ao F. e ao G., que nome queriam dar ao bébé. E eles disseram: André. Por sua causa!". Eu olhei estupefacto, mas insistiu: "Sim, é mesmo verdade!".

Olhei para o André com outros olhos. Olhei-o, vendo a marca de quem eu sou. Porque, para a toda a vida, carrega o meu nome. E se alguem, uma vez, tiver a curiosidade de lhe perguntar o porquê do nome, saberá, de certo, dizer: "Era um catequista dos meus irmãos!". Estranho. Mas sei que é por isso que tenho continuar a caminhada que estou a fazer, independentemente dos altos e baixos, para quando o André poder contar a história do seu nome, o faça com um grande sorriso na cara.

E sei que nao te vou desiludir. A ti, André, que sem saberes, tens comigo uma ligação tao grande.

sábado, 22 de dezembro de 2007

Conto de Natal

Nunca me quis aventurar por este caminho: Escrever. Mas como tenho lido ultimamente, nao sabemos o resultado se nao arriscarmos. Fica aqui entao uma pequena história, imaginada em 5 minutos, depois de ter visto a pessoa em questão.


"

Tempos frios. As mãos congelam, andar na rua torna-se impossivel. Era noite de dia 23. Algures numa caixa de um supermercado, um senhor preparava-se para pagar. Usava um gorro sujo, assim como toda a sua roupa, gasta pela idade. Trazia consigo uma mochila às costas. Apenas comprava um garrafa de vinho e pouco mais. Pagou, e saiu lentamente do supermercado. Tinha que aproveitar os últimos momentos de algum conforto, para preparar a caminhada até casa.


Dezenas de pessoas cruzavam-se com ele, com uma pressa infernal de quem tem alguem à espera em casa. E entao lembrou-se que a senhora esperava tambem por ele. Fazendo um suspiro, pos-se a caminho.


O frio era aterrador. O seu casaco, gasto, ja pouco protegia do vento, e a chuva parecia teimar em querer cair.


Dezenas de carros passavam por ele, sem pressa. Lá dentro, as pessoas faziam sorrisos, cantavam, falavam... Era Natal! E entao lembrou-se que a senhora esperava por ele. Nao se podia atrasar.


O senhor vivia numa casa distante da cidade. Era um local onde os carros nao passavam e as luzes nao brilhavam. Nao tinha quartos, era muito simples. Abria-se a porta, e estava-se em toda a casa. A um canto, via-se com colchão com alguns lençois em cima. Noutro, uma pequena lareira fumegava, nao sendo suficiente para aquecer a casa.


A senhora levantou a cabeça quando o viu entrar, e sorriu:
- Entao, conseguiste alguma coisa?



O senhor posou a sua mochila, fez outro suspiro de alivio. Era bom estar em casa. Na sua casa.


- Trouxe-nos uma garrafa de vinho e alguns ingredientes para ajudar à nossa ceia de Natal.


A senhora riu-se. Ceia de Natal. Todos os anos, a ceia de Natal era uma mistura de saladas com algo mais requintado. Todos os anos, rezavam para que na próxima Ceia de Natal pudessem comer bem e estarem aquecidos. Todos os anos.


- Vamos dormir, disse o senhor. Amanha tenho que ir ver se arranjo mais qualquer coisa, quem sabe se nao é desta que comemos algo melhor!


Deitados no colchão, agarravam-se um ao outro na ansia de conseguirem o único calor que podia haver.. humano.


Frágil e com a idade a fazer-se sentir, a senhora precisava muito de descansar. O senhor esperou que ela fechasse os olhos, para tambem poder dormir. "Amanha é outro dia", pensou alto,"E vai ser amanha que vou conseguir encontrar algo para podermos comer decentemente. Enfim... Seja o que Deus quiser!". E vendo que a senhora ja dormia, pode descansar, finalmente.


Dormiam com um sorriso. Apesar de tudo, estavam juntos, e tinham a fé de que um dia poderiam estar numa Ceia de Natal.


Não sonhavam com mansões, com riqueza, com dinheiro. Não. Apenas sonhavam que um dia, poderiam estar sentados numa mesa, a sorrir ainda mais, e reconfortados para dizerem: "Feliz Natal!".


De súbito, o senhor acordou. A senhora continuava abraçada a ele, mas havia qualquer coisa de estranho. Olhou para onde estava deitado, e reparou que nao era o seu colchão. Era uma cama, grande, com muitos cobertores. Estava muito bem aconchegado. Nao fosse a estranheza da situação, teria ficado ali deitado, sem se mover.


Endireitando-se na cama, teve um enorme susto. Encontrava-se rodeado por muitas pessoas. Eram 10 pessoas de cada lado da cama, e em frente uma só pessoa. Sorriam para ele, mas nada diziam. O senhor beliscou-se, entao, para perceber se estava a dormir ou nao. Mas alguem lhe disse: "Deixa... isto é mesmo verdade!".


Abraçou a mulher com mais força, de tal modo que tambem a acordou. Sobressaltada, ela perguntou-lhe:
- Quem é esta gente toda?



O senhor nada dizia. Contudo, começou a olhar para as caras de cada uma, e riu-se. "Nao... vá, vamos lá acabar com este sonho.", pensou. Tinha reconhecido que as 20 pessoas que rodeavam a cama eram da sua familia, e tambem da familia da sua esposa. Mas no entanto, tambem sabia que essa gente toda ja tinha partido para o céu.

Só a pessoa do meio é que ainda lhe era desconhecida. Tinha barba, cabelos longos, um manto de purpura vermelho, era jovem. Foi a mulher que acabou por perceber, dizendo:

- Meu Deus!


E todos se riram da situação.

- Vá, tudo a ir-se embora. Quanto aos senhores, temos mais lugares na nossa Ceia de Natal. Quando quiserem, a mesa já está posta! disse o jovem de manto de purpura.

Ainda incrédula, a senhora responde um baixinho: "Obrigado Jesus!", ao mesmo tempo que o senhor, com um sorriso, afirma: "Sempre pensei que os anjos tinham asas!"

"




sexta-feira, 14 de dezembro de 2007

Reencontro-me

Tempos de Outono. O Natal passa-me ao lado.

O Natal de criança já se foi. O dia havia de chegar, eu sabia-o, mas é sempre estranho.
Lembro-me de chegar a casa dos meus avós e perder-me na alegria que era o reencontro após o verão, apenas 4 meses, que para crianças parece uma vida. O vermelho do Natal estava bem patente, eu conseguia "cheira-lo". Eram dias passados ansiosamente, tendo em vista aquela noite com toda a gente reunida.

O Natal de criança já se foi. Agora estou eu, em Dezembro, sem magia nenhuma. O André, aquele de 6 anos, puxa-me pelo robe e pergunta-me: "Já compraste algum presente para mim?". Eu sorrio. Apenas lhe digo: "Tenho andado ocupado, mas eu prometo.". Mal ele sabia que ja o tinha feito. Numa noite, antes de me deitar, escrevi numa folha aquilo que me vinha da cabeça. Um papel. Só isso. Contudo tinha tudo aquelo que eu "desejava", e abri-la-ei na noite de Natal. Um presente de mim para mim. Há certas alturas em que temos que ser um pouco egocentricos, pensei.

Enquanto escrevia isto, Pedro chegou. Vinha com um enorme sorriso, e eu sentia que mais alguem subia as escadas com ele.

"André?", chamou-me, "olha, trouxe-a comigo.", disse-me. Foi uma maneira um bocado estranha de apresentar a namorada, mas enfim... nem o nome acabei por saber.
Era de baixa estatura, morena, com um olhar muito cerrado. Os cabelos castanhos constratavam com a barba de Pedro, era estranho. Fez uma pequena vénia estilo séc.XVIII, e nao pude deixar de sorrir. Disse-me olá, e a sua voz ecoou. Era suave. Combinava em tudo com Pedro, interessante, pensei.

Meio bruscamente, virei-lhes costas e continuei a escrever, enfiado em papeis e papeis, o tempo nao permite outra coisa. Pedro percebeu. Veio ter comigo, e disse-me:

"Nao desistas. Ja faltou tanto. Ja foi tao pior. Um ultimo esforço..". Nao fosse a presença da sua namorada, e certamente teriamos tido uma enorme discussão, mas ele tinha razao.

Passado alguns minutos, desci as escadas, e na porta tinha um post-it de Pedro, escrito: "Lc 8, 22". Apeteceu-me amachucar o papel, farto daquelas frases sem nexo nenhum, com passagens da Bíblia em vez de conselhos práticos e eficazes como sempre fizera. Apeteceu-me, mas nao o fiz. Foi ler a passagem, fechei a Biblia, e reencontrei-me. Aos poucos. Mas vou-me reencontrado. Esse André que andou desaparecido após tanto tempo, com a brusca entrada na faculdade, vai-se encontrado. Mas o Natal, esse há-de sempre pertencer à criança. E ainda bem, é bom recordar memórias bem vividas. Amen.

segunda-feira, 10 de dezembro de 2007

Obrigado

Depois de uma venda desastrosa de jornais na missa dos escuteiros, o animo era pouquissimo. Domingo nao prometia ser um dia bestial, bem pelo contário, prometia ser uma besta. Contudo a minha falta de fé mais uma vez desmontrou que ha Algo a mais que isso. Ja Alguem me tinha dito, nessa noite de sabado: "Nao te preocupes, vai correr tudo bem!". Por mais que quisesse acreditar, era impossivel.

Levantei-me bem cedo. O dia prometia ser longo. Ás 9:30 estava na Igreja de São Lourenço. Dirigi-me à sacristia, aonde eu esperava que estivesse o Padre Jorge. Afinal nao, era a vez do P.Filipe. Recebeu-me com um sorriso e perguntou-me ao que eu vinha. Expliquei-lhe a situação do Afonso, e a razao da venda dos Jornais da Catequese. Ele ficou muito baralho, e pediu-me para, na acção de graças, eu ir lá falar à frente.

Nao fiquei ansioso nem com medo. "Quem toca para 'multidoes', tambem sabe expor decentemente o problema para uma igreja cheia", pensei. Enquanto esperava ansioso a chegada da Andreia com os jornais, o tempo passava. A acção de graças aproximava-se, e jornais, nada. Meio baralhado, dirigi-me para o ambao quando terminou a comunhão. O Padre Filipe fez uma pequena introdução.

Enquanto isso, fitei as caras das pessoas. Era tudo gente idosa, cabisbaixos, acompanhando de certo o tom pobre e lento das musicas, embora cantadas com fé de quem so tem olhos para Ele. O P.F. passou-me a palavra. Eu estava debruçado sobre o ambao, e resolvi falar, decidido.

Comecei por falar do jornal, do propósito da venda desta edição, e depois tive uma frase que saiu e surpreendeu-me: "Podia ser eu, o meu irmao, o teu filho, o teu neto, não é. Saibamos dar graças a Deus por isso, mas saibamos tambem ajudar quem precisava.". Terá sido a formula para o P. Filipe voltar a falar.

Chegando-se perto do ambao, revelou-se: "Dizem que os jovens nao fazem nada? Aqui teem. Dizem que nao sao activos? Pois eles aqui estão. Ainda no outro dia vi imensos a participarem no Banco Alimentar Contra a Fome, de voluntariado. Onde estao os jovens que nao fazem nada? Devemos todos dar um euro, contribuir para esta causa, que sabemos que será entregue em boas maos!". Eu continuava no ambao, com um sorriso incredulo do que acabava de ver. E do que acabava de ouvir: enquanto o P.Filipe falava, ouvia-se o tilintar das moedas que as pessoas começavam a procurar no bolso.

Terminei o discurso, cheguei lá fora e estavam a Joana Marto e a Andreia, sorridentes, com os jornais na mao. Quando a missa acabou, foi a loucura. Toda, mas toda a gente que esta la dentro insistiu em dar dinheiro, as notas de 5 pareciam que choviam, a mensagem que queriamos transmitir nao podia ter sido dada da melhor maneira. Nao é de admirar que tenhamos os 3 ficado comovidos. As pessoas passavam por nos, davam o dinheiro, recusavam o jornal e ainda diziam: "Boa sorte para o rapaz, e bom trabalho!". E nos diziamos..: "Obrigado!"

Estavamos parvos. De tal modo que quisemos voltar a repetir a receita no Seminário da Luz. Era justo, nao era por nos, era por alguem que precisava. Mas aí tive outra vez receio. O Seminário da Luz era outro "estatuto". Por isso pedi ajuda a quem sabia que me podia ajudar: F. Albertino. Impecavel, la estava eu à hora combinada para falar. Fui menos agressivo, mas voltou a funcionar. Os jornais que eu levava esgotaram-se duas vezes, e era curioso ver pessoas que ja tinham comprado o jornal no dia anterior (sabado), voltarem a comprar.

No final, ja nao tinhamos quase mais jornais, e ainda faltavam duas missas. Tinha que ir para casa, embora ainda fosse a tempo de ver os sorrisos nas caras dos Nós, que diziam "Obrigado", incessantemente. Sorri tambem. Afinal, estavamos todos unidos por uma causa.

Foi para casa com a sensação de que metade do dia estava cumprido. Faltava a outra, e a mais decisiva.

Tinha sido convidado há umas semanas atrás para ir tocar a Alverca. A ideia era eu abrir o concerto com uma peça para orgao, e acompanhar o coro nas duas ultimas. Aceitei, sem olhar a datas, e sem olhar ao que eu tinha que tocar.

Foi uma optima expriencia. Era o meu primeiro concerto em que estava envolvido, nao sendo com ou atraves do IGL. Soube bem. Foi uma longa tarde de ensaios, mas nada soube melhor do que perto das 6 tarde, sentar-me dentro da sacristia numas cadeiras muito confortaveis que para la haviam, enquanto o coro ensaiava. Era o descanso de semanas, sabia bem. Nao tinha que fazer nada, soube bem.

O jantar passou-se, chegava a altura do concerto. Mais uma vez nao estava nervoso. Seria do publico, que nao era decididamente o mais entendido na matéria? Ou seria porque... ? Foi porque. Quando o concerto começou, fui sentar-me ao orgao. Tinha os olhares todos fixos em mim, mas passou-me tudo sem me incomodar. Ao meu lado tinha a Laura, que iria virar as páginas. Sentei-me, parei, baixei a cabeça, e os oculos iam caindo (estao a precisar de uma afinaçaozita!). E quando comecei a tocar, consegui sentir a musica outra vez. Era uma sensação rara. Até que, consciente e seguro do que estava a fazer, lembrei-me de Alguem. E um grande sorriso apareceu na minha cara. Tudo estava a correr bem, mas porque alguem tinha acreditado mais em mim, do eu próprio.

Quando parei, soaram as palmas. Com um sorriso, esbocei um "obrigado", e sai. Voltei, minutos mais tarde, para acompanhar o coro. E quando estavamos todos reunidos a agradecer as palmas, depois de termos empurrado o (grande!) maestro para ser ovacionado, empurraram-me tambem a mim, para frente daquela gente toda, para ser aplaudido outra vez. Agradeci, mas agradeci mais, muito mais, a esse Alguem, que insiste em marcar o meu caminho, mesmo quando ja por vezes eu nem acredito em mim.

Um Domingo fantastico. Obrigado!

segunda-feira, 3 de dezembro de 2007

....

E esta noite sabia que nao ia estudar. Resolvi "vaguear" na net. Dou por mim quando encontrei isto:

http://palcoprincipal.clix.pt/mc_ciganita

Claro que pouco mais há a dizer. Poderia escrever um enorme post acerca do estado decadente da música em Portugal, mas acho que nao iria servir de muito. "Desfrutem"!